Ninguém espera uma reacção inteligente de uma pessoa torturada, ainda mais pregada numa cruz. A memória é bloqueada, o raciocínio abortado, o instinto controlado, o medo e a raiva dominam. Jesus foi surpreendente quando estava livre, mas foi incomparavelmente mais surpreendente quando foi crucificado.
Na primeira hora da crucificação, ele abriu as janelas da inteligência e bradou: “Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem”. Perdoou homens indesculpáveis. Compreendeu atitudes incompreensíveis. Integrou pessoas dignas de completa rejeição.
Um dos ladrões ao seu lado ouviu essa frase e ficou assombrado. A dor cortara-lhe o raciocínio, os seus olhos estavam turvos, os seus pulmões ofegantes. Mas, ao ouvir o brado de Jesus, teve um relance de lucidez.
Os seus olhos abriram-se. Virou o rosto e viu por trás do corpo magro e mutilado de Jesus uma pessoa encantadora. Pouco tempo depois, ainda sem forças, o criminoso pediu-lhe: “Quando estiveres no teu reino, lembra-te de mim”.
Os gestos de Jesus fizeram-no sonhar com um reino acima dos limites do tempo, um reino complacente e que transcendia a morte. Que homem é esse que mesmo dilacerado era capaz de inspirar um miserável a sonhar?
Os que estavam ao pé da cruz ficaram fascinados. Reacções fascinantes como essas ocorreram durante as seis longas horas da crucificação. Foi a primeira vez na história que alguém a sangrar, esmagado pela dor física e emocional, surpreendeu os que estavam livres.
Quando Jesus deu o ultimo suspiro, o chefe da guarda romana, encarregado de cumprir a sentença condenatória de Pilatos, disse: “Verdadeiramente, este era filho de Deus.”. Viu além dos parênteses do tempo. Viu a sabedoria ser transmitida por um mutilado na cruz.
Muitos políticos e intelectuais não conseguem influenciar as pessoas com as suas ideias, ainda que estejam livres para debater o que pensam. Mas o Mestre dos Mestres abalou os alicerces da ciência ao levar as pessoas a velejarem pelo mundo dos sonhos, enquanto todas as suas células morriam.
Agostinho, Francisco de Assis, Tomás de Aquilo, Espinosa Hegel, Abraham Lincon, Martin Luther King e milhares de pessoas de diferentes religiões, inclusive não cristãs, foram influenciadas por ele. Ouviram a voz inaudível dos seus sonhos.
Se Freud, Karl Marx e Jean-Paul Sartre tivessem a oportunidade de analisar profundamente a personalidade de Jesus como eu o fiz, provavelmente não estariam entre os maiores ateus que pisaram a Terra, mas entre os que mais se deixariam cativar pelos seus magníficos sonhos.
Maomé chamou Sua Dignidade a Jesus no Alcorão, exaltando-o mais do que a si mesmo. O budismo, embora seja anterior a Cristo, incorporou os seus principais ensinamentos. Sri Ramakrishna, um dos maiores líderes espirituais da Índia, confessou que a partir de 1874 foi profundamente influenciado pelos ensinamentos de Jesus Cristo. O território consciente e inconsciente de Ghandi também foi trabalhado pelos seus pensamentos.
O Mestre dos Mestres nunca pressionou ninguém para o seguir, apenas convidava. Não se afastou mais de trezentos quilómetros do lugar em que nascera. Não tinha uma escolta, não possuía uma equipa de marketing, nunca derramou uma gota de sangue. A sua pequena comitiva era constituída por um grupo de apenas doze jovens de personalidade difícil. Mas hoje, para nossa surpresa, milhões de pessoas de todas as religiões, de todas as culturas, de todos os níveis intelectuais o seguem.Seguem alguém que não conheceram. Seguem alguém que nunca viram. Seguem alguém que lhes inspirou emoção e encheu as suas vidas de sonhos.
Na primeira hora da crucificação, ele abriu as janelas da inteligência e bradou: “Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem”. Perdoou homens indesculpáveis. Compreendeu atitudes incompreensíveis. Integrou pessoas dignas de completa rejeição.
Um dos ladrões ao seu lado ouviu essa frase e ficou assombrado. A dor cortara-lhe o raciocínio, os seus olhos estavam turvos, os seus pulmões ofegantes. Mas, ao ouvir o brado de Jesus, teve um relance de lucidez.
Os seus olhos abriram-se. Virou o rosto e viu por trás do corpo magro e mutilado de Jesus uma pessoa encantadora. Pouco tempo depois, ainda sem forças, o criminoso pediu-lhe: “Quando estiveres no teu reino, lembra-te de mim”.
Os gestos de Jesus fizeram-no sonhar com um reino acima dos limites do tempo, um reino complacente e que transcendia a morte. Que homem é esse que mesmo dilacerado era capaz de inspirar um miserável a sonhar?
Os que estavam ao pé da cruz ficaram fascinados. Reacções fascinantes como essas ocorreram durante as seis longas horas da crucificação. Foi a primeira vez na história que alguém a sangrar, esmagado pela dor física e emocional, surpreendeu os que estavam livres.
Quando Jesus deu o ultimo suspiro, o chefe da guarda romana, encarregado de cumprir a sentença condenatória de Pilatos, disse: “Verdadeiramente, este era filho de Deus.”. Viu além dos parênteses do tempo. Viu a sabedoria ser transmitida por um mutilado na cruz.
Muitos políticos e intelectuais não conseguem influenciar as pessoas com as suas ideias, ainda que estejam livres para debater o que pensam. Mas o Mestre dos Mestres abalou os alicerces da ciência ao levar as pessoas a velejarem pelo mundo dos sonhos, enquanto todas as suas células morriam.
Agostinho, Francisco de Assis, Tomás de Aquilo, Espinosa Hegel, Abraham Lincon, Martin Luther King e milhares de pessoas de diferentes religiões, inclusive não cristãs, foram influenciadas por ele. Ouviram a voz inaudível dos seus sonhos.
Se Freud, Karl Marx e Jean-Paul Sartre tivessem a oportunidade de analisar profundamente a personalidade de Jesus como eu o fiz, provavelmente não estariam entre os maiores ateus que pisaram a Terra, mas entre os que mais se deixariam cativar pelos seus magníficos sonhos.
Maomé chamou Sua Dignidade a Jesus no Alcorão, exaltando-o mais do que a si mesmo. O budismo, embora seja anterior a Cristo, incorporou os seus principais ensinamentos. Sri Ramakrishna, um dos maiores líderes espirituais da Índia, confessou que a partir de 1874 foi profundamente influenciado pelos ensinamentos de Jesus Cristo. O território consciente e inconsciente de Ghandi também foi trabalhado pelos seus pensamentos.
O Mestre dos Mestres nunca pressionou ninguém para o seguir, apenas convidava. Não se afastou mais de trezentos quilómetros do lugar em que nascera. Não tinha uma escolta, não possuía uma equipa de marketing, nunca derramou uma gota de sangue. A sua pequena comitiva era constituída por um grupo de apenas doze jovens de personalidade difícil. Mas hoje, para nossa surpresa, milhões de pessoas de todas as religiões, de todas as culturas, de todos os níveis intelectuais o seguem.Seguem alguém que não conheceram. Seguem alguém que nunca viram. Seguem alguém que lhes inspirou emoção e encheu as suas vidas de sonhos.
Dinâmica da Reflexão
Discutir acerca de pegadas e patadas deixadas por pessoas importantes. Importantes para o mundo e não esquecer de referenciar as pessoas que nos são mais próximas. Pessoas essas que, não mudando o mundo inteiro, mudam também o mundo de quem os rodeia.
Discutir acerca de pegadas e patadas deixadas por pessoas importantes. Importantes para o mundo e não esquecer de referenciar as pessoas que nos são mais próximas. Pessoas essas que, não mudando o mundo inteiro, mudam também o mundo de quem os rodeia.